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A mostrar mensagens de 2020

Sobre os Novos Tempos nada está sob controle

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Um dia de cada vez. Como uma nova encarnação a cada novo amanhecer ao abrir os olhos pela manhã. De todos os desejos que podem ainda estar latentes no profundo do aspecto egóico, estamos sendo convidados a soltar. Soltar profundamente, desde a raiz. Se há tanta vontade de fazer ou conseguir conquistar algo, seja material ou subjetivo, vibramos neste lindo AGORA que nos convida, a todo momento, liberar qualquer expectativa. Sem expectativas, não há medo. Sem medo, há amor. É quando a semente mais sensível do amor crístico, que já está latente no coração, começa a manifestar seus primeiros brotos e, consequentemente, já se volta para o calor do sol central, essa linda estrela que nos chama a todo instante. Quanta bem aventurança é poder viver na graça do nada saber, do nada esperar e do nada pedir. Confiar, como os pássaros do céu, que tudo chega no tempo certo e lento, como o próprio ritmo da natureza. Sobre os Novos Tempos que já estão, somos convidados a um verdadeiro desapego de qual...

Aprender a ser amor nos tempos de transição

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Quantas encarnações, vidas e eras carregando conosco mesmos a energia de guerreiros, lutadores, homens e mulheres fortes, pessoas que precisam "vencer" a vida? Quanto tempo, nessa mesma encarnação você já "lutou" por coisas, pessoas, situações, causas, movimentos, bandeiras? Aceitar a Nova Terra é ter coragem de abrir mão do velho mundo em todos os aspectos, todos mesmo. Abrir mão de pessoas, mudar de casa, doar objetos, roupas e coisas que já não servem. Abandonar hábitos deletérios ao corpo físico, mas principalmente, deixar para trás comportamentos mentais e emocionais que atrapalhem o seu desenvolvimento para seguir. Um dos grandes desafios neste Agora é que a humanidade passou tempo demais a usar a mente analítica e agora tem dificuldade de confiar no coração. O amor universal tem uma docilidade tão única que somente aqueles mais sensíveis são capazes de perceber. Não há mais espaço para lutas, argumentos, explicações, ou estratégias racionais do tipo: um mais ...

Sobre a importância das Energias Pioneiras

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Quando uma consciência recebe uma instrução para a realização de uma tarefa é porque esta já está pronta para realizá-la. Ainda que externamente há a impressão de desajuste nas possibilidades e dificuldade de visão dos caminhos para a concretização daquela obra, cabe a cada Ser confiar em total entrega à Vida Única dando início àquela ação para que as energias necessárias possam voltar-se àquele trabalho com o magnetismo adequado que fará chegar todas as demais estruturas para realização do mesmo. Francisco de Assis quando recebia a primeira orientação sobre a construção da "casa do Pai", num primeiro momento acreditava ser a reconstrução da pequena ruína de São Damião, que precisava ser totalmente reparada e reconstruída. Ele agiu de tanta entrega e pureza de coração que seus próprios desafios, obstáculos e dificuldades foram, de certa, maneira, verdadeiros degraus para uma obra muito maior que estava por vir e que Franci...
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A verdadeira consciência de coletividade está para além das satisfações pessoais. É um engano,  aquele que realmente está disposto a viver na Nova Terra, acreditar que focar sua atenção apenas em coisas práticas materiais, ou em sua subsistência pessoal, estará colaborando com a transição planetária. O Ser que realmente quer e busca uma entrega Verdadeira em serviço a algo maior e de coração, e que almeja uma Terra renovada e melhor para todos os seres, é aquele que se esquece de si mesmo. Esquecer de si mesmo está diretamente associado a trabalhar o foco de sua atenção em tudo o que ressoa com o mais profundo de seu coração. É preciso compreender que medos, apegos, desejos ou satisfações pessoais estarão sempre presentes na trajetória da Vida como um convite a abrir-se ao Novo e já não gastar mais energias a tudo aquilo que já não serve e não constrói. O esquecer-se de si mesmo também está associado àquela resposta ao chamado do coração que fará cada personalidade ter que tom...

Os verdadeiros sentidos são os vividos pela Alma

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Acessar o campo real do íntimo do Ser possibilita compreendermos, por meio de uma experiência empírica, quais são os verdadeiros sentidos capazes de trazer a real plenitude ao ser humano. Já há tempos antigos, no oriente tibetano, monges estudavam e praticavam uma vida reservada, silenciosa, na consciente busca do despertar a verdadeira mestria, aquela que surge em decorrencia da não apropriação dos sentidos que estimulam simplesmente sensações físicas, materiais. O tato, o olfato, a audição, o paladar e a visão são sentidos que nos conectam com o mundo material e nos permitem viver a experiência de ser humano digno de apreciar e experimentar as belezas que por aqui existem, além de possibilitar a exploração do território material, atuá-lo e gerí-lo em condições próprias que cada sentido é capaz de oferecer. Em um momento da tragetória do Ser, quando a alma começa a apontar o direcionamento ao ego, os cinco sentidos que nos conectam à matéria começam a perder a importância em proporçõe...
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  Estar verdadeiramente atento ao movimento da vida exige soltar qualquer tipo de expectativa. Poderíamos usar a palavra "benção", "graça" ou como for mais acessível àqueles que compreendem a ação de algo Maior a se manifestar em nossas vidas por meio de uma situação ou circunstância. Experimentar a desilusão é um dos grandes caminhos para uma nova etapa nessa trajetória terrena enquanto humanos e habitantes neste planeta. A desilusão, assim como a falta de esperança ou até mesmo o desapontamento ou sentimento de frustração fazem parte de todo processo de aprendizagem e amadurecimento do ego para um verdadeiro retorno à sua morada, a essência que o habita. Em termos práticos, a desilusão pode acontecer de muitas maneiras e envolvem não só questões materiais concretas como também sutís ou abstratas. A projeção de expectativas em coisas e/ou pessoas ou até mesmo em situações ou circunstâncias nos mantêm, em determinadas situações, até um certo ponto quando o processo ...

Famílias Cósmicas, um Novo Paradigma - Parte 2

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A  primeira parte  deste artigo nos trouxe a reflexão sobre a importância da tomada de consciência quanto a observação dos processos kármicos relacionados aos núcleos familiares e a necessidade de discernimento para tomarmos conta do momento em que a Vida nos convoca a transmutação desta etapa rumo ao rompimento com a Roda de Samsara, aquela que engloba caminhos definidos a partir da Lei do Carma. O Novo Ciclo planetário já nos convoca a vivermos a novas Leis em que para estarmos inseridos nelas há a necessidade de abandono e entrega total do livre arbítrio. O apego a supostos poderes de decisão baseados num livre arbítrio ainda muito condicionado faz com que a humanidade se mantenha presa a realidades que já poderiam ser transmutadas possibilitando assim uma economia cósmica a colaborar com todo processo de transição planetária. Um exemplo da importância dos desapegos dos grupos familiares terrenos é claro, a própria história de Jesus Cristo quando sai de sua casa já a partir...

Famílias Cósmicas - Um Novo Paradigma (Parte 1)

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Trazer o céu à Terra exige entrega. Sermos agentes de uma nova realidade exige um verdadeiro amor a tudo e a todos, sem exclusão, sem seleção ou preferências. O famoso líder hinduísta do ciclo anterior, Paramahansa Yogananda costumava falar em várias de suas obras sobre a relação do homem mundano com seu núcleo familiar e a dificuldade que este tem em desapegar desses processos para se abrir a uma verdadeira transformação de seu próprio Ser e conseqüentemente de toda a humanidade. Ainda quando criança, Yogananda já sentia um forte impulso para sair de casa, como assim o fez ainda na fase da adolescência, com apenas uma pequena muda de roupas em busca de seu mestre espiritual. Claro que cada ser encarna nesta Terra com um propósito e uma missão, ainda que essas possam estar diretamente ligadas às questões terrenas e não necessariamente às questões espirituais. No caso de Yogananda havia uma missão específica - levar o conhecimento da técnica da Krya Yoga ao oriente numa amorosa e desafi...

Presença Divina em tudo e em todos

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  Quando os véus da ilusão são retirados de nossas frontes recebemos um dos mais belos milagres que a Mão Divina pode nos conceder enquanto por aqui estamos encarnados: a gratidão. Deus, Pai, Vida, Mistério Divino, Todo Poderoso, Universo, o nome que sentires de dar. Ele se apresenta diante de cada um de nós todos os dias, a todo momento. Num silencioso e agraciado movimento, nos toca pelos olhos da criança, nos suaviza pela brisa do vento, nos alegra com o saltitar de um animal que passa, nos acaricia com o aroma de uma flor, nos acolhe com o aconchego de um lar e nos lembra que não estamos a sós, quando por meio da gentileza de outros humanos, somos recebidos em amor. Exercitar a presença Divina que somos na densidade da matéria exige o contínuo respirar e a entrega além da atenção para nos mantermos no centro de nós próprios. Os movimentos naturais da Vida vem e vão e cada um de nós seremos apenas e exatamente aquilo que para aqui fomos convocados e estamos. Perceber o toque do ...

O resgate da simplicidade

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  Para além dos tempos novos onde toda a ancestralidade do homem velho tem sido constantemente trabalhada, há o surgimento do resgate da simplicidade. De tão simples que é cada revelar da Vida, as personalidades insistem em dificultar processos esbarrando nos limites de uma criatividade vazia, aquela que é construída e gerida pelo excessivo movimento das capas mentais do ego. Há uma beleza e uma alegria interna genuínas quando há o exercício da verdadeira simplicidade, que nada tem a ver com pobreza, escacêz ou limitações materiais, mas aquela que é a esposa do fluxo, que tudo facilita, que tudo permite e que tudo libera. Ser simples nos pequenos detalhes acaba por ser um dom daqueles que verdadeiramente estão em sintonia com a beleza de seus núcleos mais internos, onde nenhum tipo de caos externo é capaz de ocasionar desestruturas. Resgatar a simplicidade em nós exige o movimento do esquecimento da confusão, das complicações, das turbulências e das exigências excessivas em que era...