Permitir-se Ser sem as armadilhas da ilusão
Para responder esta pergunta precisamos compreender que um novo modelo de civilização se baseia em novos mecanismos de existência, ou seja: se não houver uma transformação a nível mental, estrutural, e principalmente, Espiritual o que se segue é mais do mesmo. Essas mudanças se baseiam em Leis Cósmicas, que estão acima da compreensão intelecual humana e por isso o primeiro aspecto a ser - quase que obrigatoriamente - vivido, é a entrega. Na entrega trata-se de compreender que nada está sobre o controle humano. Não da maneira cartesiana que muitos pensaram até agora. A única e exclusiva tarefa que cabe a cada um de nós é aprender o aspecto profundo do amor e ser este amor e pureza e essência.
Com isto podemos responder à pergunta acima. A mudança se trata de um profundo auto conhecimento de cada ser e auto descobrimento de quem é, para que está aqui e o que deseja com sua experiência nesta Terra. Aqueles que ainda sonham com um mundo lindo, colorido e cheio de felicidade e crêem que devem só contemplar, meditar ou estar em contacto com a natureza, podem viver, nestes tempos uma grande desilusão. Para que a humanidade tenha acesso a essa realidade, neste Aqui e Agora e não no futuro, é preciso acessar outros níveis de consciência e para acessar esses outros níveis de consciência são necessários: verdadeira humildade, desinteresse de retorno, sentimento de serviço e abertura de mente para a quebra dos velhos paradigmas.
Quantos de nós ainda não carregamos a ilusão de que o Novo Mundo só vai chegar com as palavras bonitas ou os reencontros recheados de excessos emocionais ainda carentes e que ainda necessitam de uma verdadeira cura? Quantos nestes tempos têm acessado uma energia de rebeldia e não querem se "render" a um trabalho ou alguma atividade onde vai prevalecer uma relação patrão-empregado, porque acha que está "alimentando o sistema velho" e por isso não deve seguir por aí. Quantos de nós temos clarividência para verdadeiramente saber o que se passa a nível oculto? Como saber se naquele ambiente supostamente "contaminado pelo sistema" não será justamente o espaço de serviço onde a pessoa pode conquistar sua verdadeira "prova final" com maestria em serviço e entrega atendendo seres humanos colapsados pelo velho sistema levando luz onde só há a escuridão?
Temos estado verdadeiramente dispostos a servir ou ainda buscamos o conforto do ego que procura escolher o que fazer, como fazer e de que maneira fazer? Estamos entregues às novas frequências que passarão a gerir a Nova Terra ou ainda insistimos no controle mental de julgar espaços, pessoas ou atividades por meio de nossas mentes enfermiças sem claridade ou discernimento apurados? Quanto ainda merecemos receber desta Terra se até agora só temos retirado dela? Será que não seria o momento decisivo para aprendermos a Ser quem somos nas circunstâncias mais inesperadas, diferentes e até mesmo "complicadas"? Será que não será isso que nos espera os Irmãos Maiores? Que provemos a nossa obediência e nos curemos de uma ilusão profunda enraizada de tanto tempo de uma humanidade desconectada de sua essência?
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